Emergência em saúde pública por inundações: a atuação do Ministério da Saúde em ocorrências no Brasil de 2004 a 2017

Autores

  • Eliane Lima e Silva Universidade de Brasília (UnB)
  • Rodrigo Matias de Sousa Resende Ministério da Saúde (MS)
  • Rodrigo Lins Frutuoso Ministério da Saúde (MS)
  • Amarílis Bahia Bezerra Ministério da Saúde (MS)
  • Barbara Bresani Salvi Ministério da Saúde (MS)
  • Daniela Buosi Rohlfs Ministério da Saúde (MS)

Palavras-chave:

Desastres naturais. Inundações. Saúde pública. Gestão de riscos. Saúde ambiental.

Resumo

Este artigo teve por objetivos contextualizar os impactos das inundações na saúde e analisar relatórios do Centro de Operações de Emergência em Saúde, mobilizados pelo Ministério da Saúde (MS), para monitoramento federal desses eventos no Brasil, de 2004 a 2017. Para isso, foi realizado levantamento bibliográfico e documental, incluindo relatórios do MS sobre inundações, e feita análise de dados do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, da Defesa Civil, no referido período. Verificou-se que as inundações atingiram todas as regiões brasileiras, com eventos críticos em 2004, 2009, 2010 e 2011. O MS atuou em nove ocorrências, e essa experiência subsidiou o estabelecimento da estratégia de preparação e resposta, incluindo Comitês de Saúde em Desastres, documentos e normativas para orientar
a atividade do Sistema Único de Saúde (SUS) na atuação em desastres hidrológicos. Inundações de grande magnitude exigem resposta rápida, e isso prescinde de preparação prévia. O MS avançou nas articulações intersetoriais e interinstitucionais, no entanto, dotar o SUS municipal da capacidade necessária para atuação oportuna apresenta-se ainda como um desafio a ser superado.

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Publicado

2020-07-31

Como Citar

1.
Silva EL e, Resende RM de S, Frutuoso RL, Bezerra AB, Salvi BB, Rohlfs DB. Emergência em saúde pública por inundações: a atuação do Ministério da Saúde em ocorrências no Brasil de 2004 a 2017. Saúde debate [Internet]. 31º de julho de 2020 [citado 23º de dezembro de 2024];44(especial 2 jul):176-87. Disponível em: https://revista.saudeemdebate.org.br/sed/article/view/3030