Perfil dos preceptores de programas de residência em saúde em especialização: estudo transversal

Autores/as

  • Brenda Wander Hospital Moinhos de Vento (HMV), Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS) – Porto Alegre (RS), Brasil. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) – Porto Alegre (RS), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2128-0040
  • Carmen Vera Giacobbo Daudt Hospital Moinhos de Vento (HMV), Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS) – Porto Alegre (RS), Brasil. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) – Porto Alegre (RS), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-3727-4350
  • Alessandra Tavares Francisco Fernandes Hospital Moinhos de Vento (HMV), Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS) – Porto Alegre (RS), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5181-5136
  • Ana Paula Tussi Leite Hospital Moinhos de Vento (HMV), Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS) – Porto Alegre (RS), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1797-195X

Palabras clave:

Preceptoria, Internato e residência, Internato não médico

Resumen

Este estudo objetivou caracterizar o perfil dos preceptores que iniciaram um curso de especialização em preceptoria multiprofissional na área da saúde. Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa. Ao início do curso (2022), os alunos matriculados foram convidados a responder ao questionário eletrônico com questões de múltipla escolha, que abordavam dados pessoais, da formação e da atuação. Dos alunos matriculados, 1112 (71,23%) responderam ao questionário. A maioria é do sexo feminino (84,8%), tem entre 31 e 50 anos, e atua em programas de residência multiprofissional, no nível terciário de atenção à saúde. A área de graduação predominante é a enfermagem (35,61%), seguida pela fisioterapia e medicina. Houve uma maior proporção de preceptores da região Sudeste, seguida pelas regiões Nordeste e Norte. Apenas 35,25% cursaram residência, e 136 preceptores não cursaram residência nem outra pós-graduação. Poucos estão envolvidos em pesquisa (3,5%). A maioria não tem plano de carreira e não recebe bolsa complementar. Os resultados podem auxiliar na construção e monitoramento de políticas públicas relacionadas à formação de preceptores e às residências em saúde, evidenciando necessidades como ampliação das oportunidades de formação, inclusive em residências, valorização da carreira do preceptor e incentivo à pesquisa.

Publicado

2024-11-14

Cómo citar

1.
Wander B, Daudt CVG, Fernandes ATF, Leite APT. Perfil dos preceptores de programas de residência em saúde em especialização: estudo transversal. Saúde debate [Internet]. 14 de noviembre de 2024 [citado 9 de marzo de 2025];48(142 jul-set):e9201. Disponible en: https://revista.saudeemdebate.org.br/sed/article/view/9201

Número

Sección

Artículo Original