Saúde coletiva, gênero e sexualidade: práxis para uma justiça reprodutiva, erótica e de gênero

Autores/as

Palabras clave:

Saúde coletiva. Estudos de gênero. Direitos sexuais e reprodutivos. Justiça social.

Resumen

Nesse trabalho de cunho ensaístico, revisitaram-se  aspectos do processo histórico de coconstituição do  campo da saúde coletiva e do campo de estudos de gênero e sexualidade no Brasil. Discutiu-se como a imagem- objetivo dos direitos humanos, da equidade, da valorização da diversidade e da justiça social é seminal a eles. Refletiu- se sobre como a produção de saberes, a ação política e o  desenvolvimento de novas práticas no campo teórico- político do gênero e da sexualidade – em destaque, com a  expansão de perspectivas interseccionais e decoloniais –  contribuem para o devir da saúde coletiva como campo de práxis emancipadora. Nesse campo, experimentam-se  novas possibilidades de tornar-se sujeito, de tecer coletividades e de viver em comum; nele, aventura-se na  produção de fundamentos e de experimentações que  contribuam para o horizonte utópico de uma justiça pós- liberal e decolonial, que abarque o corpo, a reprodução, a  saúde e os prazeres.

Publicado

2024-09-20

Cómo citar

1.
Bonan C. Saúde coletiva, gênero e sexualidade: práxis para uma justiça reprodutiva, erótica e de gênero. Saúde debate [Internet]. 20 de septiembre de 2024 [citado 21 de septiembre de 2024];47(especial 1 dez):e8683. Disponible en: https://revista.saudeemdebate.org.br/sed/article/view/8683