Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileira

Autores/as

Palabras clave:

Terapias complementares. Atenção Primária à Saúde. Desenvolvimento de pessoal.

Resumen

Apresenta-se a situação das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) na Atenção Primária à Saúde (APS) brasileira, seus  problemas e estratégias de enfrentamento. Foram analisados bancos de dados, legislação, normas e relatórios  governamentais, confrontados com pesquisas, sobretudo o primeiro inquérito nacional independente sobre PIC. Em 2017 e 2018, 29 modalidades de PIC foram institucionalizadas no Sistema Único de Sáude (SUS). Segundo dados oficiais, elas se  expandiram e foram ofertadas por 20% das equipes de APS em 2016, em 56% dos municípios, mas o inquérito encontrou  oferta só em 8% deles. Quase 80% das PIC ocorrem na APS, sendo mais comuns: práticas corporais, plantas medicinais, acupuntura e homeopatia. Há  pouca regulamentação nacional da formação e prática em PIC. A maioria dos praticantes é profissional convencional da APS, por iniciativa própria, desempenhando papel de destaque na (pouca) expansão. A inserção do tema no ensino é incipiente, e há pesquisas na área, porém poucas publicações. Estratégias de institucionalização das PIC na APS envolvem estímulo  federal aos municípios, via profissionais competentes, matriciamento, educação permanente e ação governamental para sua inserção na formação profissional.

Publicado

2023-06-11

Cómo citar

1.
Tesser CD, Sousa IMC de, Nascimento MC do. Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileira. Saúde debate [Internet]. 11 de junio de 2023 [citado 5 de febrero de 2025];42(especial 1 set):174-88. Disponible en: https://revista.saudeemdebate.org.br/sed/article/view/567