Interlocução das políticas públicas ante a gestão de riscos de desastres: a necessidade da intersetorialidade

Autores

Palavras-chave:

Política pública. Planejamento em desastres. Desastres. Gestão de riscos.

Resumo

No Brasil, o modo de realizar a gestão de riscos de desastres mudou a partir da Lei nº 12.608 da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil – PNPDEC, em 2012, que preza pelo desenvolvimento sustentável através da integração de políticas públicas e de suas respectivas estratégias visando a garantia dos direitos humanos. Nesse sentido, a pesquisa analisou as ações de interlocução das políticas públicas frente à gestão de riscos de desastres em uma cidade da região da Foz do Rio Itajaí, Santa Catarina, Brasil. O estudo qualitativo exploratório foi realizado através de um roteiro de entrevista semiestruturado respondido por doze participantes atuantes em nove diferentes órgãos que colaboram para a gestão de riscos de desastres. A utilização da Grounded Theory permitiu que os dados fossem analisados e discutidos através do conteúdo das respostas e fundamentos teóricos. Evidenciou-se a ausência de ações intersetoriais voltadas à vulnerabilidade socioambiental, o enfoque em ações de resposta ao desastre e também a dificuldade em dar continuidade aos trabalhos realizados devido as interrupções ocasionadas por mudanças nos cargos políticos. Sugere-se que a vulnerabilidade socioambiental seja trabalhada transversalmente em todas as etapas, articulada entre todos os atores do processo.

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Publicado

2020-07-31

Como Citar

1.
Vieira MS, Alves RB. Interlocução das políticas públicas ante a gestão de riscos de desastres: a necessidade da intersetorialidade. Saúde debate [Internet]. 31º de julho de 2020 [citado 19º de abril de 2024];44(especial 2 jul):132-44. Disponível em: https://revista.saudeemdebate.org.br/sed/article/view/3100