Correlação espacial: padrão heterogêneo de mortalidade por covid-19 no Brasil

Autores

  • Adriani Isabel de Souza Moraes Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – São Carlos (SP), Brasil.
  • Ana Paula Vechi Corrêa Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – São Carlos (SP), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9098-3594
  • Helena Nayara Santos Pereira Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – São Carlos (SP), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6766-4907
  • Sílvia Carla da Silva André Uehara Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – São Carlos (SP), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-0236-5025

Palavras-chave:

Covid-19, Sars-CoV-2, Indicadores sociais, Indicadores econômicos, Mortalidade

Resumo

Este estudo ecológico analisou a correlação espacial entre indicadores socioeconômicos, demográficos e óbitos por covid-19 no Brasil. As variáveis independentes abrangeram população, sexo, idade, raça, alfabetização e índice de Gini, enquanto a variável dependente foi a mortalidade por covid-19. Os dados socioeconômicos e demográficos foram obtidos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, e os dados de casos e óbitos de covid-19 foram obtidos do site do Ministério da Saúde. A análise incluiu o cálculo dos Índices de Moran Global de forma uni e bivariada. Os resultados revelaram correlação espacial significativa das variáveis independentes com mortalidade por covid-19. Destaca-se correlação positiva moderada para os indivíduos alfabetizados e de 20 a 59 anos. Portanto, existe associação entre fatores socioeconômicos e mortalidade por covid-19, com variações entre os estados brasileiros. Essa conclusão ressalta a necessidade de implementar medidas intersetoriais para assegurar o acesso universal
à saúde e alocar recursos de maneira equitativa entre os estados.

Publicado

2024-11-14

Como Citar

1.
Moraes AI de S, Corrêa APV, Pereira HNS, Uehara SC da SA. Correlação espacial: padrão heterogêneo de mortalidade por covid-19 no Brasil. Saúde debate [Internet]. 14º de novembro de 2024 [citado 9º de março de 2025];48(142 jul-set):e9255. Disponível em: https://revista.saudeemdebate.org.br/sed/article/view/9255

Edição

Seção

Artigo Original