Percepções dos cirurgiões-dentistas da Estratégia Saúde da Família sobre Práticas Integrativas e Complementares

Autores

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Estratégias de Saúde Nacionais, Odontologia, Odontologia geral, Terapias complementares

Resumo

Embora institucionalizadas no Sistema Único de Saúde, a dinâmica de implementação das Práticas Integrativas e Complementares na Estratégia Saúde da Família, pela perspectiva da odontologia, representa um campo inédito de estudo. Assim, buscou-se compreender a percepção dos cirurgiões- -dentistas atuantes nesse contexto, no município de Vitória, Espírito Santo, quanto à incorporação e à implementação dessas práticas. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas com 40 cirurgiões-dentistas, gravadas, transcritas e submetidas à análise de conteúdo de Bardin. Dos dados, emergiram três categorias: o entendimento sobre Pics, a percepção sobre incorporação e implementação, e sobre as políticas de Pics. Observaram-se a compreensão, a aceitação e o interesse unânimes das práticas, evidenciando seu valor alinhado às diretrizes das políticas relacionadas, realçando o significativo potencial disponível no município. No entanto, desafios como lacunas de conhecimento das políticas e das regulamentações odontológicas específicas, bem como falhas no processo de educação permanente, destacam a importância de aprimoramento das estratégias de divulgação e capacitação dos profissionais. Conclui-se que, embora estejam incorporadas e haja um potencial considerável para expansão, é necessário ultrapassar as barreiras que se apresentam, a fim de alcançar uma implementação efetiva das Pics no município, incluindo em contextos específicos como a odontologia.

Publicado

2024-11-19

Como Citar

1.
Alvarenga ACC, Thomes CR, Xavier FG, Siqueira MM de. Percepções dos cirurgiões-dentistas da Estratégia Saúde da Família sobre Práticas Integrativas e Complementares . Saúde debate [Internet]. 19º de novembro de 2024 [citado 12º de dezembro de 2024];48(especial 2 out):e9117. Disponível em: https://revista.saudeemdebate.org.br/sed/article/view/9117