Qualificação da Atenção Primária à Saúde para o diagnóstico laboratorial da covid-19 no Distrito Federal, 2020-2021

Autores

Palavras-chave:

Capacidade de resposta ante emergências, Atenção primária à saúde, Vigilância em saúde pública, Covid-19

Resumo

A pandemia de Covid-19 exigiu reorganização das Unidades Básicas de Saúde (UBS) para garantir maior capacidade diagnóstica laboratorial em tempo oportuno, o que requereu profissionais de saúde capacitados, disponibilidade de insumos/materiais e estratégias adequadas de manejo das amostras junto ao Laboratório Central (LACEN). Em 2020-2021, a estrutura das UBS do Distrito Federal (DF) foi avaliada por meio de estudo transversal analítico, censitário. A coleta de dados foi remota por meio de entrevista estruturada e questionário de autopreenchimento. Fez-se análise estatística no Software R, comparando UBS-Sentinela com UBS-Tradicional. A capacitação no teste rápido e/ou na coleta da amostra por Swab entre enfermeiros foi quase universal (>99%) e entre técnicos de enfermagem foi alta (70%); por outro lado somente 9% dos médicos receberam alguma capacitação. Registrou-se fluxo definido para encaminhar amostras para o LACEN em 89% das UBS, visando diagnosticar o SARS-CoV-2; os prazos de retorno dos resultados laboratoriais foram cumpridos em 70% dos casos. Insumos, materiais e equipamentos estavam disponíveis em quantidades suficientes, sobretudo nas UBS-Sentinela. Nestas, 63% das equipes conhecia o manual de coleta MA-LACEN-0007, comparado com 35% das equipes na UBS-Tradicional (p<0,001). Apesar dos desafios, o DF apresentou capacidade de resposta satisfatória no tocante ao diagnóstico laboratorial de Covid-19. 

Publicado

2024-11-14

Como Citar

1.
Vieira Cavalcante F, Sacco R da CC e S, Oliveira A, Passos TS, Machado de Alencar T, Pacheco Santos Martin C, et al. Qualificação da Atenção Primária à Saúde para o diagnóstico laboratorial da covid-19 no Distrito Federal, 2020-2021. Saúde debate [Internet]. 14º de novembro de 2024 [citado 21º de novembro de 2024];48(142 jul-set):e8918. Disponível em: https://revista.saudeemdebate.org.br/sed/article/view/8918

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Artigo Original