Evangélicos, ‘agenda neoconservadora’ e política de saúde das mulheres: uma revisão narrativa (2016-2021)
Palavras-chave:
Religião, Conservadorismo, Política de saúde, Saúde da mulherResumo
O objetivo deste trabalho é analisar a literatura sobre o crescimento demográfico e atuação política dos evangélicos, especialmente no âmbito do Congresso Nacional, em particular com relação à política de saúde das mulheres e dos DSR na conjuntura 2013-2019. Trata-se de uma revisão integrativa da produção científica nacional registrada no portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (CAPES), no período 2016-2021, usando os descritores “evangélico”, “agenda neoconservadora” e “saúde das mulheres”. Foram selecionados 80 artigos que tratam da relação entre o crescimento do número de igrejas evangélicas e de fiéis vinculados a estas igrejas no Brasil. Do conjunto do artigos analisados, 42,5% analisam a agenda defendida peles setores religiosos do campo conservador, incluindo um conjunto de temas, quais seja, política, sexualidade e reprodução, “ideologia de gênero”, direitos humanos da população LGBTQIA+, direitos sexuais e reprodutivos (DSR), aborto, educação sexual nas escolas, casamento entre pessoas do mesmo sexo, estatuto da família, estatuto do nascituro, violência sexual, frentes em defesa da vida e da família, religiões de matriz africana, racismo religioso e intolerância religiosa. Assim, enfatizamos a importância deste tema nas pesquisas em Saúde Coletiva especialmente na área de Política, Planejamento e Gestão em saúde.
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