Multifatorialidade da regulação assistencial para sustentabilidade do território e da regionalização

Autores

Palavras-chave:

Gestão em saúde, Regionalização da saúde, Regulamentação governamental, Formulação de políticas, Acesso aos serviços de saúde

Resumo

A regionalização é um processo de governança lógico, potente e indispensável no cenário da política de saúde. Diante dos desafios postos a uma regionalização solidária, que viabilize universalidade do acesso, equidade e integralidade do cuidado, foi implantada a pioneira Rede Interestadual de Saúde do Vale do Médio São Francisco, na região entre os estados de Pernambuco e Bahia (Rede PEBA). O estudo se propôs analisar a complexa relação gerencial que envolve, na coordenação do cuidado, agentes públicos e privados. A abordagem foi qualitativa, tendo como foco o processo de regionalização da Rede PEBA, por meio da regulação assistencial, sob a perspectiva dos gestores, profissionais dos serviços e usuários. A análise da associação oferta-produção-fila de espera chega a um consenso: qualificação da gestão da clínica, do processo de encaminhamento e necessidade de organização e comunicação são imprescindíveis para garantir acesso oportuno. Do contrário, ocorrem efeitos diretos no absenteísmo, impactando no aumento das filas, exigindo uma abordagem sistêmica e multifatorial para organização do processo regulatório. Fica evidente a necessidade de arranjos organizacionais, envolvendo todos os atores no processo de formulação e desenvolvimento das políticas públicas de saúde, a fim de superar barreiras para a coordenação do cuidado e a integralidade em saúde.

Downloads

Publicado

2024-11-14

Como Citar

1.
Mendonça Amaral de Holanda Cavalcanti D, Pereira Cavalcanti R, Fabiano Gonçalves R, Silene de Brito e Silva K, Cordeiro dos Santos D, Paz dos Santos V, et al. Multifatorialidade da regulação assistencial para sustentabilidade do território e da regionalização. Saúde debate [Internet]. 14º de novembro de 2024 [citado 9º de março de 2025];48(142 jul-set):e8705. Disponível em: https://revista.saudeemdebate.org.br/sed/article/view/8705

Edição

Seção

Artigo Original