Qualidade de Vida de cuidadores de praticantes de equoterapia no Distrito Federal

Autores

  • Jéssica Maíssa Gonçalves de Souza 1 Universidade de Brasília (UnB)
  • Giovana De Marchi Castelli Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)
  • Leonardo Petrus da Silva Paz Universidade de Brasília (UnB)
  • Andréa Gomes Moraes Universidade de Brasília (UnB)
  • Marianne Lucena da Silva Universidade Federal do Goiás (UFG)

Resumo

O cuidador oferece atendimento individualizado, e a qualidade de sua atuação influencia na Qualidade de Vida (QV) da pessoa com deficiência. A sobrecarga de trabalho ou a falta de orientação quanto à melhor forma de sua atuação pode influenciar negativamente em sua saúde. Este artigo teve como objetivo avaliar a QV dos cuidadores dos praticantes de centros de equoterapia do Distrito Federal. Foi realizado um estudo de corte transversal em oito centros de equoterapia do Distrito Federal vinculados a Ande-Brasil, utilizando como instrumento de avaliação o questionário WHOQOL-bref para avaliar a QV dos cuidadores dos
praticantes de equoterapia. Foram estudados 389 cuidadores, dos quais 71,72% correspondem ao gênero feminino e 28, 27% correspondem ao gênero masculino. Na análise dos resultados dos questionários, o domínio Relações Sociais obteve maior satisfação com escore de 66,13; o domínio Psicológico obteve escore de 64,52; o domínio Ambiente obteve escore de 60,8; e o domínio Físico apresentou o menor escore, obtendo 56,46. A média dos escores obtidos foi de 61,89. Os resultados demonstraram que a tarefa de cuidador pode provocar alterações físicas e mentais de forma negativa, e isso pode influenciar na qualidade de atendimento e no bem-estar do praticante.

Publicado

2018-09-01

Como Citar

1.
Souza JMG de, Castelli GDM, Paz LP da S, Moraes AG, Silva ML da. Qualidade de Vida de cuidadores de praticantes de equoterapia no Distrito Federal. Saúde debate [Internet]. 1º de setembro de 2018 [citado 28º de dezembro de 2024];42(118 jul-set):736-43. Disponível em: https://revista.saudeemdebate.org.br/sed/article/view/7662

Edição

Seção

Artigo Original