Representações sociais de doença, usos e significados atribuídos às Práticas Integrativas e Complementares por universitários
Palavras-chave:
Doença. Terapias complementares. Estudantes. Universidades.Resumo
O objetivo deste estudo foi apreender as representações sociais de estudantes universitários sobre a doença e analisar os usos e significados conferidos às Práticas Integrativas e Complementares pelos mesmos. Visualizar no outro ideias que emergem do seu contexto social pode ser a chave da promoção da saúde e do encontro terapêutico. Trata-se de uma pesquisa qualitativa apoiada na Teoria das Representações Sociais. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário semiestruturado. A maior parte dos estudantes declarou estar no primeiro semestre do curso, na faixa etária de 18 a 24 anos e possuir religião. Desequilíbrio foi a palavra mais associada à doença, seguida por dor, enfermidade e tristeza. A massagem foi a prática mais usada. Os estudantes relacionaram as práticas integrativas à produção de benefícios à vida, à saúde e à manutenção ou alcance da qualidade de vida individual. As respostas sugerem que os discentes acreditam na eficácia dessas práticas, considerando-as como objeto para a promoção, prevenção e recuperação da saúde. Compreender como estudantes pensam a doença e a utilização dessas práticas colabora para atribuir sentidos aos projetos terapêuticos organizados no sistema de saúde, dirigindo-se a atenção para a construção da integralidade do cuidado.
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