TY - JOUR AU - Barreto, Ivana Cristina de Holanda Cunha AU - Costa Filho , Raimundo Valter AU - Ramos, Ronaldo Fernandes AU - Oliveira, Luciana Gonzaga de AU - Martins, Natália Regina Alves Vaz AU - Cavalcante, Fabrício Vieira AU - Andrade, Luiz Odorico Monteiro de AU - Santos , Leonor Maria Pacheco PY - 2022/06/07 Y2 - 2024/03/29 TI - Colapso na saúde em Manaus: o fardo de não aderir às medidas não farmacológicas de redução da transmissão da Covid-19 JF - Saúde em Debate JA - Saúde debate VL - 45 IS - 131 out-dez SE - Artigo Original DO - UR - https://revista.saudeemdebate.org.br/sed/article/view/5546 SP - 1126-1139 AB - <p>Objetivou-se comparar o comportamento da Covid-19 em Manaus e Fortaleza, dois epicentros da p<span style="font-size: 0.875rem;">andemia em 2020, analisando medidas legais dos governos locais e níveis de isolamento social. Definiu-</span>se um algoritmo para calcular o Índice de Permanência Domiciliar (IPD), com dados do Google Mobility Report. Analisaram-se a linha do tempo dos decretos, a evolução do IPD, da incidência de Covid-19 e do número de óbitos de março/2020 a janeiro/2021. A população de Fortaleza esteve exposta a medidas de distanciamento social mais consistentes que as de Manaus. Foi observado, de março a maio de 2020, uma maior permanência domiciliar, e Fortaleza atingiu níveis mais elevados e duradouros. A partir de junho, o IPD caiu, sobretudo em Manaus, atingindo níveis abaixo de zero no final de dezembro. Devido a isso, o governo decretou amplo isolamento em Manaus em 23/12/2020, mas após protestos, revogou-o em 26/12/2020. Uma decisão judicial determinou o fechamento completo em Manaus em 02/01/2021, mas foi tarde demais: o SUS entrou em colapso com aumento exponencial dos óbitos. Em Fortaleza, a demanda aos serviços de saúde estava elevada, mas sob controle. Considerou-se que somente a aplicação rigorosa de medidas não farmacológicas e imunização em massa poderiam evitar mais mortes.</p> ER -